Fiquei estarrecida com a violência gratuita que a empregada doméstica Sirlei Dias de Carvalho Pinto sofreu por parte de cinco rapazes, na parada do ônibus, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, no último sábado. Os "marginais", é isso que eles são, moram num condomínio de luxo da Barra, têm de 19 a 21 anos e quatro fazem faculdade. Ainda bem que um taxista viu e anotou a placa e não deixou que estes caras se safassem. Os cinco já estão presos. E espero que fiquem por muito tempo. Já não é surpresa ver rapazes ou moça de classe média envolvido com o crime. O que me preocupa bastante é o posicionamento dos pais. Os pais não devem abandonar os filhos mas não podem ignorar o mal que eles fazem e que devem pagar por isso. O que eu ouvi hoje pela manhã da boca de um deles me deixou mais preocupada ainda. Não lembro qual é o nome dele e quem é seu filho, mas esse pai depois de se desculpar com a agredida, disse que era "injusto deixarem presos crianças que estão na faculdade". Como assim? Criança não tem e dirige carro, criança não está na rua as 5 da manhã. Queria ver se fosse com a mulher ou com a filha dele, se falaria essa barbaridade? Com pais que pensam dessa forma, o que esperar dos filhos? A humanidade está na sua grande maioria olhando o seu próprio umbigo, infelizmente.
Uma das "crianças" disse que confundiu a doméstica com uma prostituta...
Ã????
Como assim "cara pálida"?
Antes de qualquer coisa ela é uma mulher... e merece ser tratada com tal.
Se ela fosse (o que não é o caso) uma prostituta... não merecia tal tratamento igualmente...
E segue o baile....
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